A democracia enfrenta hoje um de seus maiores desafios. Do norte da Europa à América do Sul, do leste da Ásia à África, as sociedades democráticas estão sob pressão do crescente extremismo político e do declínio da confiança pública.

Para enfrentar essas crises, cidadãos e líderes estão buscando modelos de renovação democrática que possam construir pontes, restaurar a confiança e abordar as causas do descontentamento dos cidadãos.

“Acreditamos que é um imperativo ético e político promover uma estratégia comum para enfrentar o crescimento da desigualdade, a desinformação e os desafios impostos pelas tecnologias digitais”, escreveram os presidentes da Espanha, Chile, Colômbia, Brasil e Uruguai após a Cúpula de julho em Santiago.

Agora, esses líderes estão se reunindo novamente em um evento paralelo na Assembleia Geral da ONU — para ampliar a coalizão em defesa da democracia e prestar homenagem ao ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica, que foi seu incansável defensor.

A extraordinária trajetória de Mujica — de prisioneiro político a 40º presidente do Uruguai — oferece lições para as sociedades democráticas de todo o mundo. Combinando autenticidade, humildade e uma poderosa agenda de transformação econômica, Mujica demonstrou que a democracia prospera não por meio de grandes gestos retóricos, mas por meio de atos cotidianos de inclusão política, e que o verdadeiro serviço ao povo prioriza a dignidade humana em detrimento da vitória pessoal.

No dia 24 de setembro, o Congresso Pan-Americano, o Foro Iniciativa Mujica e o Instituto Remarque têm a honra de lhe convidar para um evento especial em homenagem ao Presidente Mujica, que reunirá presidentes, parlamentares e líderes da sociedade civil para celebrar seu legado e as lições de sua luta para fortalecer as sociedades democráticas, de Montevidéu a Madri, da Cidade do México a Manhattan.

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